Igreja

Pastores têm poucos amigos e se sentem esgotados pelo ministério, aponta pesquisa

Pesquisas também indicam perda de qualidade de vida para os pastores

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Uma pesquisa sobre o bem-estar dos pastores registrou dados preocupantes sobre o desgaste causado pelo ministério e, principalmente, pela percepção dos próprios líderes de que têm poucos amigos.

empresa Barna Research realizou um levantamento em 2022 para comparar com dados de 2015, e apresentou o relatório do resultado indicando que os pastores, em geral, se sentem com menos amigos que a média das pessoas.

Em 2015, 10% dos pastores achavam que estavam abaixo da média no quesito amigos verdadeiros. Em 2022, esse número subiu para 20%, de acordo com informações do portal The Christian Post.

O recorte dos pastores que se consideram “pobres” em termos de boas amizades era de 2% em 2015, e no levantamento de 2022 esse número subiu para 7%.

Já no caso dos pastores que se diziam em condição “excelente” em termos de amigos, em 2015 eram 34% dos entrevistados, e no ano passado, somente 17% se sentia bem suprido nessa área.

Saúde

Os dados comparativos das duas pesquisas também indicam perda de qualidade de vida para os pastores: em 2015, 7% dos pastores disseram esgotados, enquanto em 2022 18% dos entrevistados se veem no limite da capacidade física.

O outro extremo também segue a mesma tendência: 24% dos entrevistados em 2015 consideravam sua saúde física excelente, em 2022 essa parcela caiu para apenas 9%.

A proporção de pastores que relataram sua saúde mental e emocional abaixo da média aumentou de 3% em 2015 para 10% em 2022. A parcela que relatou sua saúde mental e emocional como excelente também caiu de 39% em 2015 para apenas 11% em 2022.

Uma estratégia para conduzir o ministério de maneira saudável é reservar tempo para o descanso e cuidados regulares com a saúde: “Os períodos sabáticos não são sobre férias, mas sobre preservação de todas as maneiras pelas quais nossa cultura está nos degradando de uma forma que mina a imagem de Deus e de Cristo em nós. Praticar o sábado, tirar licenças sabáticas, é uma maneira de combatermos isso”, disse Sharon Hodde Miller, integrante do grupo de pesquisa.

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