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“A destruição da família está em curso”, diz Otoni de Paula sobre novo Código Civil

O deputado apelou à mobilização de líderes religiosos, fiéis e cidadãos com visão conservadora, pedindo que pressionem seus representantes

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O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) soou o alarme nesta semana sobre o que considera uma grave ofensiva contra os pilares da sociedade brasileira. Em declaração pública, o parlamentar criticou duramente o texto preliminar do novo Código Civil, que está em análise no Senado Federal.

Segundo ele, a proposta representa um risco real aos princípios cristãos, ao modelo tradicional de família e à autoridade dos pais sobre os filhos. “É um projeto recheado de armadilhas ideológicas”, declarou.

Entre os pontos mais polêmicos citados por Otoni estão:

A tentativa de relativizar a proteção da vida humana desde a concepção;

A possível limitação do papel dos pais na formação e educação dos filhos;

A inserção de conceitos como “família multiespécies” e “sociedade convivencial”, que, segundo ele, abrem brecha para legalização de uniões poliafetivas e outras formas alternativas de organização familiar.

O deputado apelou à mobilização de líderes religiosos, fiéis e cidadãos com visão conservadora, pedindo que pressionem seus representantes no Congresso Nacional a rejeitarem as mudanças. “Não é hora de silêncio. É hora de ação”, afirmou.

Em tom de advertência, Otoni reforçou que enquanto a sociedade está focada nas disputas partidárias, transformações profundas vêm sendo debatidas nos bastidores do Legislativo. “O mal não avança gritando. Ele se move em silêncio, enquanto a maioria dorme”, disse.

A revisão do Código Civil, que desde 2002 não passa por mudanças significativas, tem gerado debates acalorados entre diferentes setores da sociedade. Enquanto alguns defendem atualizações que reflitam a pluralidade dos tempos modernos, outros temem a desconstrução de valores fundamentais para a cultura brasileira.

Otoni também argumenta que, por trás da proposta de atualização do Código Civil, há um esforço silencioso para legitimar práticas que, segundo ele, vão de encontro à cosmovisão cristã e à moral judaico-cristã que fundamenta a Constituição.

Para o parlamentar, a introdução de termos como “família multiespécies” não apenas banaliza o conceito de núcleo familiar, mas representa uma tentativa de relativizar princípios naturais sob o pretexto de inclusão e diversidade. “Isso não é evolução legislativa — é engenharia social disfarçada de modernização”, disparou o deputado.

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