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“A confiança na justiça de Deus nos mantém de pé”, diz Dallagnol

Ex-procurador da Lava Jato tem falado sobre os abusos do Poder Judiciário.

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Deltan Dallagnol (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Operação Lava Jato e com seu mandato de deputado federal cassado injustamente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), falou sobre sua esperança na Justiça divina, diante daquilo que considera abusos do Poder Judiciário.

Recentemente, ele participou do podcast Inteligência Ltda, um dos mais populares do país, onde abordou o atual cenário político, destacando a insegurança judicial no Brasil.

Durante sua participação, Dallagnol mencionou o apoio recebido por parte de seus eleitores e dos brasileiros em geral, muitos dos quais contribuíram para que ele pudesse arcar com as despesas processuais relacionadas às ações movidas contra ele.

“A reação pesada do sistema corrupto pode desanimar, mas a confiança na justiça de Deus nos mantém firmes. Diante dos corruptos e da corrupção, nunca vamos parar, nos precipitar ou retroceder”, comentou o ex-procurador da República.

Dallagnol também afirmou estar sendo vítima de uma tentativa de “vingança” por parte do “sistema corrupto”. Como evangélico e membro da Igreja Batista em Curitiba (PR), ele destacou que o Brasil está enfrentando uma situação de abusos jurídicos.

“Estamos caminhando para a institucionalização do abuso de direito no Brasil. Isso está acontecendo com os agentes da lei da Lava-Jato, isso aconteceu com minha cassação e está acontecendo com as pessoas presas em 8 de janeiro”, declarou.

Dallagnol também rebateu as acusações de excessos por parte da Operação Lava Jato, argumentando que as execuções penais da força-tarefa jamais chegaram perto das tomadas por alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como no caso do inquérito que investiga atos antidemocráticos.

“Algumas pessoas tentam falar sobre os excessos da Lava-Jato, mas nunca chegamos nem perto disso. Anderson Torres ficou preso quatro meses sem acusação”, criticou o deputado cassado.

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